Em apenas 25 dias de assinatura do contrato de concessão, a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart) – que passou a administrar os terminais rodoviários de Teresina, Picos e Floriano – já começou a fazer as primeiras intervenções emergenciais, dentro do prazo estabelecido no contrato.
De acordo com informações do assistente operacional da Sinart no terminal de Teresina, Robson Silva, foram trocadas mais de 150 lâmpadas em todo o terminal, restaurando a níveis aceitáveis a iluminação do espaço. Foi elaborada também uma força tarefa de 15 homens para fazer capina geral em todo o entorno da rodoviária, inclusive áreas verdes e pracinhas e foi providenciada a limpeza geral do terminal. O banheiro feminino do térreo já está em condições de uso, embora ainda não seja a reforma final, mas apenas adequação ao uso. Todas as louças foram trocadas (vasos e pias), caixas de descarga e torneiras. O banheiro masculino do térreo também está em reformas para uso mais adequado. Foram feitas pinturas “emergenciais” nos meios fios em geral, melhorando a sinalização e refeita a sinalização de faixa de pedestres na frente da rodoviária.
De acordo com a superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura, as instalações em geral estão aceitáveis, “sobretudo se considerarmos o curto espaço de tempo concedido à concessionária e o período complicado para arrumar mão obra para executar as obras. De toda forma, a Sinart terá até seis meses para providenciar as reformas emergenciais na estrutura dos três terminais e o prazo de 12 meses para requalificação e modernização”.
Segundo diagnósticos técnicos feitos pela concessionária, a atual escada rolante não tem mais condições de funcionamento e já foi solicitado diretamente ao fabricante o projeto de uma escada nova, com largura maior e mais apropriada, adequada às normas de acessibilidade.
“A peça da escada rolante não existe mais no mercado, e não há, então, meio de recuperação da existente, em virtude do lapso temporal que passou parada. Os mecanismos hidráulicos precisariam ser todos recuperados, o que inviabilizaria o custo da reforma”, explicou o membro do Comitê de Monitoramento dos Contratos de Concessão das Rodoviárias, Gil Júnior.